segunda-feira, 12 de março de 2012

A Invenção de Hugo Cabret (2011)

Elenco: Asa Butterfield, Chloe Moretz, Jude Law, Helen McCrory, Ben Kingsley, Emily Mortimer, Christopher Lee, Sacha Baron Cohen, Ray Winstone.
Direção: Martin Scorsese
Gênero: Aventura
Duração: 127 min.
Distribuidora: Paramount Pictures


Curiosidades: 

» O diretor americano Martin Scorsese ('Ilha do Medo') usa a mesma tecnologia vista em 'Avatar', e filmará com as câmeras fusion criadas por James Cameron e Vincent Pac.

» 'A Invenção de Hugo Cabret' (The Invention of Hugo Cabret) é baseado em um livro de Brian Selznick.

» Inicialmente intitulado 'The Invention of Hugo Cabret', teve seu título original reduzido para 'Hugo Cabret', e agora será lançado apenas como 'Hugo'.


Quando comecei a ver algo sobre A Invenção de Hugo Cabret pensei que lembraria um pouco de Harry Potter, não pela história, que não tinha nada a ver, mas no sentido de ser um “filme para crianças que alguns adultos gostam”, sem ofensas, é claro.

Esse é o primeiro filme que não colocarei sinopse, porque não achei nenhuma que resumisse de forma coerente o que o filme me passou, mas não se preocupem, não terá spoiler.


Hugo é um personagem que age com coragem para combater o medo da solidão. Um garoto que vivia com seu pai aprendendo o oficio de relojoeiro e se encanta com a ideia de concertar um Autônomo Escritor (um boneco mecânico com uma caneta na mão), o último projeto que tinham juntos antes do pai morrer.


Órfão, Hugo assume a função do tio beberrão de fazer a manutenção dos relógios da estação de trem em Paris, e após seu trabalho passa a furtar pequenas peças que podem ajudar ele a concertar seu Autônomo, que ele espera ser o seu amigo e que traga uma mensagem do seu pai.

O caminho dele com George, um velhinho ranzinza, se cruza da pior maneira possível, e nesse momento o sonhos e medos dos dois se cruzam. É o início da mudança da vida dos dois.


No filme acontece tanta coisa intensa em cenas tão rápidas e bonitas que nem posso identificar quando tudo se transforma em cinema.


É o 1º filme em 3D que eu não senti o 3D, estranho dizer isso, porque geralmente eu me incomodo em ficar muito tempo assistindo filmes em 3d, só que parecia realmente natural, nostálgico, como uma lembrança de algo que não vivi.  





A Invenção de Hugo Cabret fala sobre perdas e sonhos, ou melhor, da transição entre uma coisa e outra. Essa história é abordada se maneira tão sutil e bonita que é difícil resistir aos seus encantos. Mas não é  uma história infantil infantil, apesar do seu personagem principal ser.



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