quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sobre chatices, tatuagens um livro e um perfume


Dizem que a gente reconhece as pessoas que amamos pelo cheiro. Eu menosprezei por tanto tempo o olfato que sempre ria quando alguém cogitava essa hipótese.

Se tem duas coisas na vida que eu sou chata pra c* , no nível de chatice que nem eu suporto são perfumes e tatuagens. Ambas são chatices que guardo comigo e não saio falando que aquele desenho é horrível ou tal fragrância me dá vontade de vomitar, também não é assim, só digo quando me perguntam.

Trecho do livro: O Perfume - A História de um Assassino - Patrick Süskind

Na verdade, no caso de tatuagens eu só tenho um critério: Tenho que gostar mais do desenho que da minha pele para cogitar fazer uma. No caso das tatuagens dos outros, eu só acho legal se ela me forçar a descobrir um lado interessante quando eu vê-la ou caso eu pergunte o que ela significa (supondo claro, que todas a tatuagens sejam feitas por artistas). 
Evito falar sobre isso, pois sei que meus critérios só fazem sentido para mim, e ninguém tem que levar em consideração, logo, sou indiferente e mesmo que você tenha um alicate tatuado na testa, isso não fará qualquer diferença no meu modo de te tratar.

Sobre o olfato, nunca foi o meu sentido mais apurado. Eu só prestava atenção mesmo quando sentia um cheiro muito ruim como quando pego o trem que fica ao lado do rio Pinheiros em dias quentes com vento, ou quando era algo muito bom, tipo um bolo assando no forno.
Mas isso é cheiro de coisas, eu queria mesmo falar de cheiro de gente.

Vou pular a parte de exemplos extremos ruins de gente que cheira mal porque todos já vivenciaram essa situação desagradável, mas vou contar sobre a primeira vez que o cheiro de alguém, ou melhor, o cheiro que alguém usava (porque era um perfume) tornou todos os outros perfumes do mundo um pouco piores.

A garota que usava esse perfume me deixava com vontade de ser ela, e isso não tem nada a ver com atração física, porque eu não sou gay, era só aquela sensação de que se eu pudesse escolher um cheiro no mundo para ter a vida toda, seria aquele.

Meus sonho acabou quando ela disse que uma tia dela havia trago de Paris e que ele custava uns 2 meses de salário na época. 

Achava bem estranho o fato de eu nunca gostar de nenhum outro perfume, e olha que eu experimentei vários. Uns dois deles até achei ok, mas nenhum me fez pensar QUERO ESSE CHEIRO PARA MIM

Não me preocupava exageradamente com isso, já que gosto do meu cheiro sem perfume, até que eu li o livro "O Perfume, História de um Assassino" e tudo mudou. Passei a reparar muito no cheiro de tudo e de todos, definir de fato, o que gosto e não gosto, foi a minha hora de sair da zona neutra. 

Foi questão de honra encontrar um perfume perfeito para mim depois disso com um preço que eu pudesse pagar , então, se você teve paciência de ler até aqui, guarde esse nome: Coffee Seduction de oBoticário.

Instigante perceber que um livro me fez encontrar a fragrância que eu buscava a tanto tempo. 

Livro: O Perfume - A História de um Assassino - Patrick Süskind
O Perfume: Coffee Woman Seduction - oBoticário

O melhor é que nem foi preciso matar ninguém para conseguir esse vidrinho :)



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