Em dezembro de 1973, Susie Salmon voltava da escola para casa quando foi
assassinada. Ela tinha apenas 14 anos. Depois de morta, Susie continua a velar por sua família – enquanto seu assassino permanece solto. Presa em um extraordinário, ainda que misterioso, espaço entre a Terra e o Céu a menina descobre que precisa escolher entre a busca por vingança e o desejo de ver seus amados seguirem em frente. O que tem início como um chocante homicídio leva a uma jornada visualmente criativa e repleta de suspense que, através dos laços de memória, amor e esperança, segue em direção a um desfecho surpreendente e emotivo. (cinepop)
Direção: Peter Jackson
Gênero: Drama
Duração: 139 min.
Elenco: Rachel Weisz, Mark Wahlberg, Susan Sarandon, Stanley Tucci, Michael Imperioli, Saoirse Ronan, Nikki SooHoo.
Amarelo. Se fosse preciso descrever a primeira impressão que tive do filme, seria essa. Muito amarelo e azul. O milharal que é cenário do diálogo entre o assassino e Susie não parece ter fim. Logo pensei: "que espécie de caminho é esse que ela tem que usar para voltar para casa?". Mas os motivos que levam a gente a ver um filme são muitos e as vezes estranhos.
Nesse caso, não sabia nada sobre o filme, e o que me chamou a atenção foi a própria Susie, tão fofa! Com aquele ar inocente e esquisitinho, que particularmente não resisto.
A história tem uma ordem cronológica constante que foi feita muito bem. É normal os filmes ligados a assassinatos e paraíso serem repletos de flashbacks para explicar o que está acontecendo. Nesse caso, os flashbaks estão ligados diretamente com as cenas, em formas de relapsos. Mais próximo do que acontece com a gente né? Uma cena rápida que vem na cabeça, o tempo de dar uma piscada longa e voltar ao presente.
Me irrito quando vejo cenas que a pessoa está lembrando de algo super longo, e depois que a cena volta no presente a pessoa ainda está com a mesma expressão. Só é pior quando tem o outro personagem estralando os dedos ou algo assim chamando ela para a realidade!
Bem, isso não acontece, mas devo alertar que é das poucas características reais, porque tudo é bem lúdico. Vamos combinar que isso era fácil de supor pelo título.
O filme tem uma ideia boa, mas passa muito tempo entre a morte da garota que fica perdida no "limbo" até ela decidir partir de fato. Como o tempo dela continua o mesmo e o de todos os outros personagens passa, a história deixa de desenvolver algumas "sub-histórias" muito interessantes.
Por exemplo, o irmão mais novo da Susie percebe que ela está presa entre os dois mundos, mas passa batido na história, com poucas cenas tocando superficialmente no assunto. Também tem uma garota sensitiva que até tem um papel importante, mas tão pouco marcante que nem me lembro o nome dela.
Penso que se a proposta era de fato firmar a ligação de Pai e Filha, mostrando um pai inconformado que não desistiria nunca de sua filha (como de fato acontece, e é bonito de se ver de tão angustiante), porque levantar outros temas como exemplifiquei acima, e ainda um romance adolescente desnecessário?
A história principal já era boa: Um assassinato brutal e dissimulado, pais inconformados, garota presa entre dois mundos... (fora o desenrolar que não vou contar para não estragar tudo).
Querer incrementar essa história só deixou o filme longo (mais duas horas) e foi deixando aquela garota tão fofa, meio boba. Aliás, tive que ignorar algumas cenas equivocadas para escrever essa crítica.
Assisti ao filme em um domingo de manhã, foi bom porque achei o filme bonito, me concentrei na história, porque estava com a cabeça tranquila para ignorar as cenas equivocadas e as que abusaram dos efeitos especiais deixando tudo bem tosco. Por isso eu gostei.
O Correto seria 3 estrelas e meia, mas essa menina é tão lindinha que ficou 4 :p |
E você, já viu esse filme? O que achou?